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A edição brasileira de Contra Amazon ― título que, por aqui, ganhou o complemento: e outros ensaios sobre a humanidade dos livros ― traz dezessete textos assinados por Jorge Carrión, presentes na edição original, incluindo “Contra Amazon: sete razões / um manifesto”, e um Post-scriptum sobre a situação das livrarias durante a pandemia de covid-19, também assinado pelo autor. A grande novidade fica por conta dos textos assinados por pequenos livreiros e livreiras do país. A ideia é que as críticas à Amazon vindas de um autor estrangeiro, com uma vivência livresca global, fizessem eco no dia a dia de brasileiros e brasileiras que estão felizes, batalhando ― e pagando as contas, apesar de todas as dificuldades ― em pequenos estabelecimentos onde o cliente entra, conversa, senta, passeia pelas prateleiras, toma um café (muitas vezes, cortesia da casa), conversa mais e só então, talvez, leva um livro.
“Parece impossível escrever sobre o protagonismo do mundo do livro no século XXI, sobre as livrarias independentes e as bibliotecas mais inovadoras, sobre as constelações de leitores que continuam acreditando no papel, sem pensar na Amazon como nossa antagonista. Embora Google Livros e outras grandes plataformas também tenham influenciado muitíssimo o modo como nos relacionamos com os textos, a multinacional logística dirigida por Jeff Bezos converteu-se na marca mais icônica e mais eloquente, na empresa que modificou ― e, com frequência, violentou ― mais fortemente as relações tradicionais entre os leitores e os livros. Trata-se de um monstro cheio de tentáculos, que não para de inovar e de crescer. […] Paralelamente, proliferaram-se os entregadores da Amazon que percorrem as cidades com suas grandes mochilas, iguais às de outras companhias supostamente disruptivas, mas que, na realidade, adotaram de maneira neoliberal o precário modelo de trabalho dos catadores de materiais recicláveis.” ― Jorge Carrión, na Nota do autor